Live: Mercado Internacional de Lácteos
Confira nesta live o cenário, potencialidades e desafios para um Brasil exportador no setor de lácteos.
Descrição
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu um debate em 2023 para analisar o mercado internacional de lácteos, bem como o cenário, as potencialidades e os desafios para o Brasil aumentar as exportações destes produtos.
O encontro foi moderado pelo assessor técnico da CNA, Guilherme Souza Dias, e contou com a participação do diretor comercial da Laticínios Tirolez, Paulo Hegg, e da gerente comercial B2B Nacional e Internacional da Laticínios Porto Alegre, Cibele Pinheiro Dias.
“O Brasil é expoente nas cadeias de proteínas animais, sendo o primeiro exportador nas carnes bovina e de frango e o quarto na carne suína. Porém, hoje temos uma pecuária leiteira voltada quase que exclusivamente ao atendimento do mercado interno”, afirmou Dias.
Os debatedores falaram sobre temas como a relação com importadores, trâmites burocráticos, escoamento externo, competitividade de preços, entraves sanitários e o “Custo Brasil”, além de ações para ampliar as exportações brasileiras no curto e no médio prazo, como o projeto Agro.BR.
Cibele destacou que o mercado internacional é uma excelente oportunidade para mostrar a qualidade do produto lácteo brasileiro e uma forma de as indústrias equilibrarem as contas em períodos de “baixa” no consumo interno.
Para ela, os principais entraves ao crescimento são a demora na habilitação de novas plantas, os custos elevados de produção e as altas taxas de impostos para importação, que dificultam a relação comercial e inviabilizam negócios.
“Precisamos trabalhar de forma contínua, com fornecimento de longo prazo, para manter a marca em evidência e mostrar a qualidade dos nossos produtos. Isso ajuda na fidelização dos clientes e favorece novos negócios”, disse a gerente comercial da Laticínios Porto Alegre.
Hegg considera fundamental que o Brasil trabalhe para ampliar acordos sanitários e comerciais com outros países, para diminuir a burocracia e as alíquotas de importação. Outros pontos que precisam avançar são a competitividade de preço, a qualidade das matérias-primas, a produtividade de leite e os prazos de embarque, por exemplo.
Na visão do diretor comercial da Laticínios Tirolez, as empresas devem focar em produtos genuinamente brasileiros, como requeijão e queijo coalho, e buscar parceiros de negócios na China, maior mercado do mundo e que ainda “não conhece queijo”.
“As vantagens são grandes, mas exige muita dedicação, investimentos, tempo e adaptação de produtos em relação a embalagens e ingredientes. Acredito que o setor lácteo tem potencial para ampliar a sua competitividade dentro de 10 anos”, declarou.
Ambos destacaram a importância de iniciativas como o projeto Agro.BR, que aproxima produtores e empresas brasileiras de compradores internacionais, por meio de apoio institucional, informações e direcionamento de mercado.
Informação adicional
Área de abrangência do serviço | Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins |
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Formato de prestação de serviço | |
Maturidade exportadora | Exporto frequentemente, Exporto pontualmente, Nunca exportei |
Preço | |
Setor Econômico | |
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Tipo de serviço | |
Mercados-alvo |
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